Tratamento para poros abertos e manchas Creamy

Será que a linha Creamy é boa para a pele? Com tanta gente falando desses produtos nos últimos tempos (a empresa fez parceria com várias influenciadoras, você deve ter visto), acho que tanto você quanto eu ficamos bem curiosas. Então, quando a marca me contatou, pouco mais de um mês atrás, convidando para eu ser uma de suas parceiras, achei que era uma ótima oportunidade de testar e descobrir por mim mesma os benefícios.

A Creamy foi lançada há cinco meses e inclui dois produtos. O primeiro é o Creme 10% AHA Ácido Glicólico. O segundo, o Gel 7% AHA Ácido Mandélico + Alfa-arbutin. Ambos contêm alfa-hidroxiácidos  (AHAs) na fórmula, ativos clássicos de skincare queridinhos dos dermatologistas – isso por sua ação eficiente na renovação e na transformação da pele. Escolhi testar o segundo.

POR QUE TESTAR O CREAMY ÁCIDO MANDÉLICO?

Explico. O ácido glicólico é meu conhecido faz tempo. Virou must em manipulados e cosmecêuticos em meados dos anos 1990, meio que na época em que eu estava começando a fazer minhas primeiras reportagens de beleza. É um ativo de ação esfoliante, muito eficiente contra rugas, linhas e manchas, e pode ser usado tanto em consultórios dermatológicos, em peelings, como em casa, em produtos de skincare. Mas, apesar de todas essas vantagens, nem sempre é recomendado para quem tem pele sensível ou rosácea… e eu convivo com esses dois problemas, já contei tanto aqui no site como lá no meu Instagram (@mceciliaprado).

Já o ácido mandélico, fui pesquisar e descobri, pode ser usado em casos de rosácea e/ou pele sensível sim. Ele é um ácido que tem uma molécula maior do que os outros (comparando com o glicólico, o retinóico, o salicílico) e, por isso, resulta em um efeito mais superficial – e mais delicado. Mas isso não significa que não atue satisfatoriamente. Fiz muitas pesquisas sobre esse ativo, além de ler todo o material recebido da marca, e descobri que ele tem ação sobre o tamanho dos poros – ajuda a diminuí-los –, sobre a textura da pele – a deixa mais regular e macia –, sobre a luminosidade – deixa a pele mais uniforme e mais clara como um todo – e também sobre o colágeno, estimulando a sua produção. É um ácido que age de uma forma suave e contínua, trazendo muitos benefícios se você o usa sem interrupções.

Também descobri, durante as minhas pesquisas, que o ácido mandélico ajuda na melhora do melasma e que pode ser usado em peles morenas e negras. E, outro detalhe bem interessante, pode ser associado a vários outros ativos. Vitamina C, ácido hialurônico, peptídeos, arbutin (componente, inclusive, presente na fórmula do produto da Creamy)… Tudo isso funciona em conjunto com ele, e um potencializa o outro. Só vantagens!

COMO FOI O MEU TESTE

creamy é bom para a pele skincare

Quando decidi aceitar o convite e testar o Creamy Ácido Mandélico, estabeleci um protocolo para seguir. Primeiro, parei de usar qualquer outro produto cujo objetivo fosse mudar características da pele – agir sobre linhas, luminosidade etc. –, porque queria observar a ação do Creamy isoladamente. Minha rotina foi, então, simplificada. De manhã, limpeza, um hidratante neutro, para manter o conforto da pele, e protetor solar (produto indispensável quando se usa qualquer tipo de ácido). À noite, o Creamy, que foi incorporado ao meu ritual da seguinte forma:

a-) na primeira semana, usei noite sim, noite não. E, na noite sim, usei uma camada fina de hidratante neutro antes de aplicar o Creamy. Essas medidas – alternância e uso combinado de hidratante – são bem importantes porque a primeira semana é de adaptação, então o mais indicado é ir introduzindo o ácido aos poucos, para analisar como a pele vai reagir. Senti um leve ardor na primeira noite em que usei o produto, mas nada de muito incômodo. E, a partir da segunda noite, já não notei nada parecido. Ah, é importante lembrar que, antes de tudo, limpei e tonifiquei com um tônico específico para peles sensíveis. Qualquer tratamento facial funciona melhor se você respeita essas duas etapas prévias!

Na segunda semana, passei a usar o Creamy todas as noites, mas sempre com a camadinha de hidratante por baixo. Tudo correu, mais uma vez, de forma tranquila.

A partir da terceira semana (agora estou na quinta semana de uso), comecei a aplicar o Creamy diretamente sobre a pele limpa e tonificada. E não notei efeito colateral nenhum.

AFINAL, CREAMY É BOM PARA A PELE?

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Quase cinco semanas após começar o meu teste, posso afirmar com segurança que, para a minha pele, ele foi ótimo. No meio desse período, já deu para notar que a luminosidade aumentou muito. Claro, minha pele é bem cuidada, já tem um glow natural. Mas essa qualidade foi potencializada, e não fui só eu que percebi. Mais ou menos quinze dias atrás, o viço da minha pele começou a receber vários elogios durante os meus stories no Instagram (@mceciliaprado). Meus seguidoras e seguidores de lá, mesmo sem saber o motivo, já estavam registrando os efeitos do produto!

A textura também melhorou. Isso foi perceptível tanto ao toque quanto em momentos de espalhar a maquiagem. Primer e base passaram a deslizar melhor durante a aplicação.

Poros: neste ponto, a melhora foi mais demorada. Até o meio do teste, não notei nada de muito significativo. Nos últimos dias, porém, os poros parecem ter se tornado menos visíveis. A mudança está mais evidente no nariz e na área à volta dele, onde meus poros são normalmente mais largos. Minha expectativa é que essa melhora se acentue nas próximas semanas, até porque vou continuar usando o Creamy até o produto acabar. Faço update depois, prometo.

Por fim, a questão do resultado sobre o colágeno. Esse é um ponto bem mais difícil de avaliar, já que a gente não consegue mensurar quantidade de colágeno presente na derme apenas olhando ou tocando o rosto. Aí, entra uma percepção mais subjetiva: como a qualidade da minha pele melhorou como um todo, é possível que a produção de colágeno tenha sim sido estimulada. Mas esse tipo de benefício, é importante frisar, só consegue ser determinado em avaliações bem mais científicas!

Vale dizer que tudo isso aconteceu sem que a minha rosácea tivesse sido afetada. Não fiquei mais vermelha, não senti nenhum retrocesso em relação a ela. Isso foi um ponto muito positivo, a meu ver.

VEREDITO E OBSERVAÇÕES FINAIS

No final das contas, posso dizer que fiquei bem feliz em aceitar o convite da Creamy e testar o Creamy Ácido Mandélico para criar este conteúdo. E por dois motivos principais.

O primeiro, mais óbvio, é que ele fez muito bem para a minha pele. Se o efeito não fosse tão benéfico assim, a parceria, para começo de conversa, não teria ido muito longe. Mas, como as melhoras foram evidentes, me sinto bastante segura em dividir com você essa experiência e toda a minha avaliação do produto.

O segundo é que foi uma oportunidade de experimentar uma marca nova, que eu até então não tinha testado e que se mostrou muito conectada com o que vem acontecendo mundialmente em termos de skincare. Lançar cosméticos com ácidos a um preço acessível (o valor do Creamy Ácido Mandélico é R$ 63) é uma tendência, principalmente nos Estados Unidos. E produtos com o ácido mandélico, em especial, são mais novos ainda – esse ácido era mais usado em peelings, só de alguns anos para cá é que se tornou mais habitual nas fórmulas de cosméticos e de cosmecêuticos.

Para encerrar, quero fazer um lembrete bem importante: apesar de o ácido mandélico ter ação mais suave e de a marca Creamy ser idônea e muito bacana, sempre é bom conversar com o seu dermatologista de confiança antes de incorporar um produto do gênero à sua rotina. Eu fiz isso, e recomendo seriamente que você faça o mesmo. Ácidos são poderosos e, para que tragam somente os bons resultados que a gente espera, é fundamental que sejam usados de forma consciente e adequada às necessidades e sensibilidades de cada pessoa.

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Para saber mais sobre a marca e checar como comprar, acesse o site da Creamy!

Este post é uma Ação Beauty Editor – uma parceria publieditorial com uma marca que segue os mesmos critérios de qualidade de todo o restante do site. Para saber mais sobre como funcionam essas ações, clique aqui!

4 Comentários

    • Maria Cecília Prado

      Fofa, não é? E, três meses de uso depois, continuo falando: o efeito é ótimo! Beijos…

  1. Oiii boa tarde! Adorei a resenha 😀
    Por acado depois da adaptação você chegou a incorporar ácido hialurônico e/ou vitamina C na rotina? eu uso todos os dias e não sei bem onde encaixar o mandélico.
    Obrigada!

    • Maria Cecília Prado

      Oi, tudo bem? Sim, estou usando hialurônico também! O mandélico, assim como qualquer outro ácido renovador, é melhor usar à noite. Já o ácido hialurônico (que, na verdade, não é um ácido para valer, e sim um agente extremamente hidratante) pode ser usado a qualquer momento, pela manhã ou à noite, antes do mandélico (aplique meia hora antes e, importante, saiba que ele pode diminuir um pouco a potência do mandélico). Beijo, espero ter ajudado!

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